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DIE  ZERBRECHLICHKEIT  DER MÄNNER

HORA DE TULE Traz-me delírios do maior prazer Toda a tristeza que pressinto agora. Há muito tempo já que ando a morrer Nesta saudade do que fui outrora. Não sei a minha pena onde é que mora. A minha vida não a sei viver. Ando no pranto oculto de quem chora, Heroicamente, a rir ou a sofrer. Meus sonhos no passado vão envoltos. Sou as ruínas de um castelo moiro Cuja linda princesa nunca amou. E sou às vezes os fragmentos soltos Daquela taça contornada a oiro Que certo rei, um dia, ao mar lançou. Hora de Noa, 1917 Cabral do Nascimento

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